quinta-feira, 29 de abril de 2010

Diana Piedade e Rui Unas «Margem Sul State Of Mind»

Viva a MS!!!!!!! Nesta Banda é que se 'tá-se...!!!!!!! Hehehe!!!!!!!


É só rir!!!!!!!

terça-feira, 27 de abril de 2010

ORNATOS VIOLETA - Gosto.

Do melhor que por cá tem sido feito.

«A banda junta-se em 1991, mas só editam um álbum seis anos mais tarde. Pelo caminho participaram em várias colectâneas e ganharam o prémio de originalidade do 7º Concurso de Música Moderna do Rock Rendez Vous[1]. Existem muitas músicas elaboradas pela banda que não chegaram a ver a luz do dia, através de um disco.

Em 1997 lançam Cão!, o seu primeiro trabalho - que inclui o tema "Letra S", em dueto com Manuela Azevedo, vocalista dos Clã - um disco onde pela primeira vez se demonstrou a disponibilidade da banda de explorar um som misto, com o estilo específico de escrita de Cruz, para agrado de numerosos novos fãs e da maioria da crítica musical nacional.

No ano seguinte, no contexto da Expo 98, colaboraram na colectânea Tejo Beat, no qual participaram também Boss AC, Blasted Mechanism, Zen e Flood, com o tema "Tempo de Nascer".

O seu álbum O Monstro Precisa de Amigos chegou em 1999, demonstrando uma produção mais cuidada e, de forma geral, um estilo menos activo e mais contido. Produziu os singles, Ouvi Dizer, um dueto com Victor Espadinha e Capitão Romance, com Gordon Gano, vocalista dos aclamados Violent Femmes. Foi ainda neste ano que colaboraram no disco XX Anos XX Bandas, um tributo aos 20 anos dos Xutos & Pontapés, como uma versão do tema Circo de Feras, cuja letra foi expandida.

O título do seu terceiro trabalho foi "Monte Elvis" mas após pouco tempo os Ornatos Violeta terminaram, em 2002.

Pós-separação:

Os Supernada nas Noites Ritual Rock 2005Ainda em 2002, surgem os Pluto, banda de rock ligeiramente mais tradicional, que inclui na sua formação, como vocalista e guitarrista secundário Cruz, e como guitarrista principal Peixe. Outro projecto de Manel Cruz (voz), surgido no mesmo ano, foram os Supernada, ainda sem álbuns editados, e composto por mais quatro membros: Miguel Ramos (baixo), Ruca (guitarra), Eurico Amorim (teclado) e Francisco Fonseca (bateria).

Os temas Capitão Romance e Chaga fizeram parte da banda sonora do filme Rasganço de Raquel Freire.

Em 2006, Nuno Prata lança o seu primeiro álbum a solo onde participam como convidados, entre outros, os restantes ex-membros dos Ornatos Violeta. Em 2008, Manel Cruz lança o projecto Foge Foge Bandido com um álbum duplo, O Amor Dá-me Tesão/Não Fui Eu Que Estraguei. O teclista Elísio Donas participaria então no grupo Perfume, do qual sairia em Agosto de 2008.»
(TRANSCRITO)

Ouvi dizer (HQ)


DISCOGRAFIA COMPLETA:

Monte Elvis_2002

1. Tv
2. Gente em pó (basta juntar água)
3. Há-de encarnar
4. Voodoo
5. Sincero
6. Nada á fácil de amar
7. O homem do jazz
8. Madame banho
9. Convite [pluto]
10.Tempo de nascer
11.Circo de feras [cover xutos e pontapés]
12.Marta
13.Dez lamurias por gole
14.Planos de merda
15.Obrigado ornatos
16.Capitão romance [margarida pinto]
17.Capitão romance [clã]
18.Chaga [toranja]
19.Raquel [charles]

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Ao Vivo no Hard Club_1999

1. Chaga
2. Dia Mau
3. Para Nunca Mais Mentir
4. Ouvi Dizer
5. Capitão Romance
6. Pára de Olhar Para Mim
7. O.M.E.M.
8. Coisas
9. Nuvem
10.Deixa Morrer
11.Notícias do Fundo
12.O Fim da Canção
13.Marta
14.Há-de Encarnar

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O Monstro Precisa De Amigos_1999

01- Tanque
02- Chaga
03- Dia Mau
04- Para Nunca Mais Mentir
05- Ouvi Dizer
06- Capitão Romance
07- Pára de Olhar Para Mim
08- O.M.E.M.
09- Coisas
10- Nuvem
11- Deixa Morrer
12- Notícias do Fundo
13- Fim da Canção

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Cão_1997

1. Punk Moda Funk
2. Bigamia
3. Líbido
4. Letra S
5. A Dama do Sinal
6. 1 Beijo=1000
7. O Amor é Isto
8. Homens de Princípios
9. Mata-me Outra Vez
10.Um Crime à Minha Porta
11.Débil Mental
12.Esfera
13.Chuva
14.Letra S
15.Raquel

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Punk Moda Funk (Official Videoclip)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

CéU - Acabei de descobrir(Tenho mesmo andado a dormir!). Parece-me bom!

Ainda não tenho opinião formada... Mas que ela é gira... é!
«CéU[1] (nome artístico de Maria do Céu Whitaker Poças, São Paulo, 17 de abril de 1980) é uma cantora e compositora brasileira de música popular brasileira.

Iniciou sua carreira artística em 2002. Seu trabalho traz influências tanto de música originalmente brasileira (particularmente o samba), como de hip hop, afrobeat, jazz, R&B etc.[2][3] Já afirmou em entrevista que não rejeita o rótulo de MPB, mas considera que ele já ficou limitado:

O rótulo da MPB ficou limitado. Ele é bem abrangente, afinal é música popular brasileira. E me considero isso. Quando vou fazer um som, me alimento do que gosto e, como muitos outros da minha geração, me alimento não só de coisas específicas. Gostamos de ouvir música da Jamaica, agora estou escutando música etíope. Não penso que [tipo de] música estou fazendo. Simplesmente faço um som.[4]

No dia 7 de Julho de 2009, CéU, lançou seu segundo álbum "Vagarosa", que recebeu grande aclamação da crítica internacional. No mesmo ano, foi considerada pela revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes de 2009, vendendo mais de 25 mil cópias na Europa e, 100 mil nos Estados Unidos.»
(TRANSCRITO)

CéU - Roda


CéU - Vagarosa_2009

01 – Sobre O Amor Seu Trabalho Silencioso (Ou Intro do Cangote)
02 – Cangote
03 – Comadi
04 – Bubuia (part. Anelis Assumpção e Thalma de Freitas)
05 – Nascente
06 – Grains de Beaute
07 – Vira Lata (part. Luiz Melodia)
08 – Papa
09 – Ponteiro
10 – Cordão da Insônia
11 – Rosa Menina Rosa (part. Los Sebosos Postizos)
12 – Sonâmbulo
13 – Espaçonave

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OU:
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Céu – Cangote(EP)_2009

01. Cangote
02. Bubuia
03. Visgo De Jaca
04. Sonâmbulo

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CéU - CéU_2005

1- Vinheta Quebrante
2- Lenda
3- Malemolência
4- Roda
5- Rainha
6- 10 Contados
7- Vinheta Dorival
8- Mais um Lamento
9- Concrete Jungle
10-Véu da Noite
11-Valsa pra Biu Roque
12-Ave Cruz
13-O Ronco Da Cuíca
14-Bobagem
15-Samba na Sola
16-Malemolência – (Instituto Remix) Faixa Bônus

(INDISPONIVEL)

CéU - Nanã

quinta-feira, 22 de abril de 2010

FAITH NO MORE - Introduce Yourself (Os únicos álbuns que realmente valem a pena ouvir)

Chuck Mosley... O vocalista que nunca devia ter saido.

«O grupo surgiu em 1982, vindo das cinzas do Faith No Man, banda formada e liderada por Mike “The Man” Morris. Roddy Bottum, Mike Bordin e Bill Gould, então integrantes do grupo, decidiram livrar-se de Morris e ao invés de demití-lo, preferiram formar uma nova banda. Por sugestão de um amigo, o nome escolhido foi Faith No More, já que “The Man” (Morris) “não mais” (no more, em inglês) faria parte do grupo (Nota do editor: A tradução literal de Faith No More para o português é de Fé Não Mais). No lugar de Morris, foi recrutado Jim Martin na guitarra. Diversos músicos ocuparam a vaga de vocalista nesta fase - dentre eles Courtney Love - até os membros optarem por Chuck Mosley, que participaria apenas dos dois primeiros discos da banda: We Care a Lot, de 1985, e Introduce Yourself, de 1987.

Mosley foi demitido em 1988 e os motivos da sua saída ainda geram certa discussão entre os fãs de Faith No More. A versão oficial seria de que Chuck foi mandado embora por ser alcoólatra e por ter causado problemas em alguns shows da banda. Entretanto muitos acreditam que o real motivo da demissão foi o fato de Mosley ser um vocalista limitado. No seu lugar foi escolhido Mike Patton, que rapidamente se tornaria a figura mais emblemática do grupo.

Mike Patton entrou no Faith No More poucas semanas antes das gravações do disco The Real Thing por indicação de Jim Martin, que havia ouvido uma fita demo da banda de Patton, o Mr. Bungle.

A banda na sua formação clássica Mike Patton entrou no Faith No More direto para o estúdio onde a banda gravou The Real Thing, lançado em 1989. The Real Thing é um verdadeiro divisor de águas na carreira do grupo, com músicas mais bem resolvidas e com o carisma de Mike Patton contribuindo para transformar o Faith No More num grande sucesso comercial.

A música responsável pela transição foi “Epic”, que com seu arranjo grandioso que faz jus ao título da música, vocal hip-hop e refrão grudento, arrematou o nº 9 na parada de singles da Billboard e teve o videoclipe exibido a exaustão na MTV americana. Com mais dois singles de sucesso, a contagiante Falling to Pieces e o rock de From Out Of Nowhere, o disco The Real Thing chega ao 11º na parada e atinge um milhão de cópias vendidas nos EUA.

O curioso é que internacionalmente, o sucesso da banda foi ainda maior. No Brasil, a MTV Brasil começava a dar seus primeiros passos em 1990 e o Faith No More foi uma das estrelas reveladas naquele ano. A popularidade conquistada pela banda no país impressionou seus próprios integrantes. Em 1991, o FNM tocou para o Maracanã lotado durante o Rock In Rio 2, iniciando um verdadeiro culto à banda nas terras brasileiras. O sucesso foi tão grande que eles retornaram no decorrer daquele ano para uma mini-turnê nacional.

Uma das características das apresentações ao vivo do Faith No More é o hábito das covers insólitas. Ainda antes do sucesso, a banda tocava a improvável Pump Up the Jam do Technotronic, apenas para infernizar suas platéias. Na época de The Real Thing, a banda incluiu no disco um cover de War Pigs do Black Sabbath, em um tempo onde a credibilidade artística do velho Sabbath era próxima a zero. Mas para War Pigs, a tática não funcionou e o Faith No More começou a atrair a atenção e o respeito do público do heavy metal. O que fez a banda? Substituiu War Pigs do repertório dos shows pela melosa balada Easy dos Commodores.

Depois de dois anos de turnê, era hora de pensar no próximo disco e as gravações não foram tranqüilas. O guitarrista Jim Martin estava descontente com os rumos que a sonoridade da banda vinha tomando. Rumores dão conta de que ele participou muito pouco das composições, limitando-se a enviar pelo correio as bases de guitarras em fitas K7 aos outros integrantes da banda.

Em meio à grandes expectativas, Angel Dust foi lançado em 1992 e apontava para outras direções. Descartava definitivamente o rótulo funk metal e vinha recheado de temas mais mórbidos e sombrios. Propositalmente designado para chocar os fãs temporários, a banda apostou em sonoridades inusitadas, longe do hit fácil Epic que carimbava a banda até aquele momento. Diferente do que aconteceu com The Real Thing, em Angel Dust Mike Patton participou de todo o processo criativo do disco, e pôde exercitar o experimentalismo e o gosto pelo bizarro que marcou o seu trabalho no Mr. Bungle. Musicalmente a banda também mostrava evolução, incorporando elementos eletrônicos e teclados mais climáticos, proporcionando uma atmosfera cinematográfica a algumas canções. Os videoclipes coloridos do álbum passado deram lugar a videos sombrios, que faziam questão de negar o lado “sex-symbol” que o líder possuía na época. A crítica americana não mostrou muito entusiasmo e o disco acabou não tendo a mesma repercussão de The Real Thing. Nos demais países, no entanto, o Faith No More continuava enorme, e seu lugar privilegiado nas paradas de sucesso era garantido pelos singles de Midlife Crisis e A Small Victory. O terceiro single de Angel Dust foi para uma música que na verdade não estava no disco: Easy, o cover dos Commodores que a banda vinha tocando ao vivo há tempos e que finalmente ganhou uma versão de estúdio. Easy foi devidamente incluída em Angel Dust nas prensagens subseqüentes ao lançamento do single.

Angel Dust rendeu mais uma turnê gigantesca pelo mundo todo. A turnê durou cerca de dois anos onde eles, além de promover shows próprios, tocaram em festivais e abriram shows para o Metallica e para o Guns N’ Roses ne mega turne Use Your Illusion.

Ao invés de encarar o compromisso como oportunidade de consolidar a banda em novos públicos, o Faith No More usou seu tempo para provocar a audiência com sessões de garra-fadas, insultos e sacanagens principalmente através de Patton. O saldo do período foi uma grande repulsão por parte dos adoradores de plantão, aqueles que há pouco tempo atrás veneravam os autores de Epic e ali não entendiam o não-comercialismo sarcástico da nova fase. Por outro lado, os fãs que seguiram em frente tornaram-se verdadeiros cultuadores do álbum e da banda.

Com a saída de Jim Martin logo após a turnê, o Faith No More nunca mais seria o mesmo. A dificuldade de encontrar um guitarrista à altura do cargo somada à cada vez maior necessidade de Patton explorar outros projetos veio a instituir uma grande desunião entre eles, principalmente no que dizia respeito aos rumos que deveriam tomar. Patton revelou-se um grande explorador de sons, chegando a lançar um disco solo composto apenas de efeitos vocais. Seu trabalho no Mr. Bungle cresceu em profissionalismo e experimentalismo, seu tempo foi ocupado com participações no cenário avant-garde de São Francisco, cena notória de radicalismo musical. Todas estas demonstrações mostravam que, além de musicalmente distante dos integrantes do FNM, Patton cultivava um interesse cada vez maior em outros horizontes musicais. A banda titular então ganhava conotação de emprego, de compromisso, o que influenciou bastante a música deles a partir daquele ponto.

Embora bem recebido por muitos fãs (e outros não-fãs), o álbum King For A Day, Fool For A Lifetime chegou de mansinho, com bem menos atenção que o anterior recebera. Com as guitarras gravadas por Trey Spruance, colega de Patton no Mr. Bungle, o álbum apostava em sonoridades mais cruas e bem menos elaboradas. Pela primeira vez a mesa de som era comandada por outro produtor que não o tradicional Matt Wallace. Um outro Wallace - Andy – seleto nome da produção de discos pesados, encarregou-se de aplicar sua mão pesada e distorcer ao máximo os acordes, dispensando bastante o trabalho de teclados nas músicas. O trabalho funcionou no quesito peso, mas no caráter experimental e caprichado que a banda necessitava as coisas deixaram um pouco a desejar. Trey teve dificuldades de aplicar seu estilo “torto” no panorama “mais convencional” do Fenemê e o resultado foi pouco empolgante, com altos e baixos no decorrer do trabalho. Mesmo com vocais brilhantes, era possível identificar o caráter burocrático que tomava alguns pontos do trabalho e o princípio de falta de sintonia entre os integrantes.

Alegando dificuldades em se adaptar à banda, Trey recusa o convite de participar da próxima turnê e o Faith No More escala o então roadie de teclados Dean Menta para fazer o trabalho ao vivo das guitarras. A banda passaria mais uma vez por nossas terras, tocando em uma edição do festival Monsters Of Rock. Mesmo reconhecido por fãs com uma certa simpatia, o álbum não empolgou da mesma maneira que os anteriores e passou despercebido pelas massas. A turnê européia terminou cancelada pela metade. Curiosamente, a este lançamento é atribuído o título de precursor do gênero new metal em que as bandas deste estilo seguidamente citaram-no como grande influência no método de composição e delineação sonora daquele movimento.

O momento seguinte se notabilizou pela grande proporção alcançada pelos trabalhos paralelos de seus integrantes. Patton entrou de cabeça no avant-garde, lançou outro trabalho solo e elevou o status de adoração do Mr. Bungle com turnês expressivas. O baterista Mike Bordin tocou com Ozzy Osborne, Roddy Bottum estreiou sua banda Imperial Teen.

Os rumores sobre um possível fim da banda tomavam proporções maiores e coube ao baixista Billy Gould segurar a peteca. Em um período de entressafra, Billy tornou-se o único integrante disposto a segurar a bandeira do quarteto em meio a rumores fortíssimos de uma inevitável dissolução. Partiu dele a iniciativa de convidar o amigo John Hudson, da banda System Collapse, para assumir as guitarras do disco a ser gravado.

Talvez por razões contratuais, talvez por influência de Gould, o Faith No More adentra mais uma vez o estúdio e grava o que viria a ser o seu último trabalho: Album Of The Year. Em meio à recente febre da música eletrônica, Gould assumiu a varinha de condução e escalou o produtor Roli Mosimann, com quem co-produziu as gravações. A influência de música eletrônica, especialidade de Mosimann, viria a permear algumas faixas do álbum como Stripsearch e a grande gama de remixes lançados como lados-b do álbum. Notava-se também uma preocupação em alcançar a sonoridade de Angel Dust em faixas como Last Cup Of Sorrow, onde os teclados passavam novamente a exercer um papel importante nas músicas. O legado mais tosco da época de King For A Day apareceu em faixas como Collision e Naked In Front Of The Computer. O fato é que, mais profundamente que no álbum anterior, o espírito de desunião e indiferença musical tornou-se muito evidente, levando muitos fãs a apostar no tão falado encerramento de atividade da banda. Foi notória a participação burocrática dos integrantes, visivelmente imersos em outros trabalhos. O resultado final foi uma colcha de retalhos, músicas pouco inspiradas e sem um fio condutor entre si. Com recepção fria, oposta aos anos dourados da banda, Album Of The Year foi praticamente ignorado por público e mídia.

A banda em Album of the Year. Curiosamente, os últimos meses do Faith No More caracterizaram-se por uma grande reverência a suas apresentações ao vivo. Notoriamente uma banda especialista em palcos, os rapazes passaram a apresentar o que muitos defendem ser os melhores shows da carreira. Mesclando músicas novas com hits e material antigo, passaram a arrecadar uma leva impressionante de fãs para os clubes europeus e australianos.

Com Mike Patton no auge de seu talento vocal e com a banda para lá de experiente, o Faith No More literalmente vestia terno e gravata para destilar suas músicas de maneira altamente empolgante. Mas os problemas citados tomaram proporções insuperáveis e foi através de um e-mail que Billy Gould, ao final de uma turnê européia, anunciou o tão falado final de atividades.

Dali para frente, com suas responsabilidades aliviadas, os integrantes passaram a dedicar seu tempo a projetos pendentes de forma integral. Roddy Bottum deu continuidade a seu Imperial Teen, lançando mais álbums e recebendo bons resultados no cenário indie. Mike Bordin assumiu as baquetas da banda de Ozzy, tocou em participações com Jerry Cantrell (Alice In Chains) e ajudou o Korn por uns tempos. Hoje exerce papel de baterista freelancer. Billy seguiu com pontas despretensiosas na banda Brujeria e deu início a uma gravadora obscura, trabalhando principalmente com artistas latinos. O guitarrista Jim Martin, após seu desligamento da banda, dedicou-se a projetos paralelos obscuros, chegando a lançar um disco solo chamado Milk And Blood. Fez pontas em um disco do Primus e participações em coletâneas. Hoje Jim reside em um rancho interiorano e dedica-se, além de seus projetos musicais, a plantar abóboras gigantescas. O grande foco ficou mesmo no lendário Mike Patton que surpreendentemente justificou o fim do Faith No More, dando aos fãs um motivo para acreditar que a banda devia sim chegar ao final. Além de seguir com suas participações com outros artistas inusitados, enfileirou projetos de qualidade em pouquíssimo tempo. Através de uma gravadora própria, a Ipecac, Patton criou um lar para seus projetos e outros artistas de seu interesse. O sucesso da Ipecac foi indiscutível, ajudado pelos órfãos do Faith No More Patton mostrou ao mundo o quanto prolífico ele era. Só em 2001, participou de 3 bandas de expressão: Fantômas, Tomahawk e Lovage. Todas marcadas pela experimentação musical, o não-comercialismo e a aparente falta de preocupação com o mercado. De forma madura e desencanada, Patton levou à sua maneira a tarefa de adotar os fãs que lamentaram o final desta que foi uma das bandas mais autênticas e cultuadas dos anos 90.

O legado da banda é indiscutível, tendo influenciado dezenas de artistas da atualidade, não sendo raro encontrar músicos que referenciam os álbuns do FNM como melhores da década passada. Acima disso, há também o espírito da música desafiadora, do não-conformismo com o sucesso fácil que o Faith No More viveu na pele e fez questão de trazer para os terrenos mainstream. Objetos de culto, a banda reside hoje entre as que melhor trazem o espírito da primeira metade da década de 90.

Em 2009, para a alegria dos fãs, a banda retomou as atividades em maio, durante o Download Festivel 2009, e em show marcados na Europa. O primeiro show da turnê aconteceu na Brixton Academy, mesmo local onde foi gravado o álbum ao vivo do Faith no More em 1990.»
(TRANSCRITO)


FAITH NO MORE - Introduce Yourself



Introduce Yourself_1987

1. "Faster Disco" – 4:16
2. "Anne's Song" – 4:46
3. "Introduce Yourself" – 1:32
4. "Chinese Arithmetic" – 4:37
5. "Death March" – 3:02
6. "We Care a Lot" – 4:02
7. "R N' R" – 3:11
8. "The Crab Song" – 5:52
9. "Blood" – 3:42
10."Spirit" – 2:52

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We Care a Lot_1985

1. "We Care a Lot"
2. "The Jungle"
3. "Mark Bowen"
4. "Jim"
5. "Why Do You Bother"
6. "Greed"
7. "Pills for Breakfast"
8. "As the Worm Turns"
9. "Arabian Disco"
10."New Beginnings"

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Faith No More w/ Chuck Mosley - "We Care A Lot" live @ The Warfield, San Francisco. 2010/04/14

segunda-feira, 19 de abril de 2010

MÃO MORTA - É bom. Embora não seja nada que eu ame... É bom.

Vale a pena ouvir.

«Reza a lenda que Joaquim Pinto se encontrou com Harry Crosby, baixista dos Swans, durante um concerto da banda americana na cidade de Berlim, em Outubro de 1984. “Tens cara de baixista”, terá dito Crosby a Joaquim Pinto. No mês seguinte, Joaquim Pinto comprou um baixo e fundou, em conjunto com Miguel Pedro e Adolfo Luxúria Canibal, os Mão Morta. Braga, cidade dos arcebispos e bastião por excelência da direita ultra-conservadora, via assim nascer, por ironia do destino, uma banda cuja postura viria, ao longo dos anos, a afrontar os valores morais e políticos de uma sociedade culturalmente atrasada e na ressaca do salazarismo. Mas a verdade é que a cidade de Braga tornou-se, no início dos anos 80, palco de uma intensa agitação cultural. Afinal, por força da Universidade do Minho, aí sediada, Braga era, e continua a ser, uma das mais jovens cidades do país, em termos de população.
Antes dos Mão Morta, Adolfo Luxúria Canibal e Zé dos Eclipses foram os Bang-Bang, banda que nasceu no carnaval de 1981. Seguir-se-iam, ainda no mesmo ano, os AuAuFeioMau, por onde passaram vários jovens artistas bracarenses. Este projecto aliava a música a outras formas de expressão artística - «Rococó, faz o galo» (espectáculo multimédia de dança, teatro, mímica e música - Abr’83); «Dos gatos brancos que jazem mortos na berma do caminho-de-ferro» (espectáculo em conjunto com Carlos Corais - performance musical a partir de ruídos de comboios - Jul’83); «Labiú e a pulga amestrada» (performance circense - Dez’83.) No carnaval de 1984, Adolfo formou com Joaquim Pinto e Miguel Pedro, os PVT Industrial, um grupo de berbequins e ritmos de teares, tendo sido os primeiros bracarenses a tocar em Lisboa (ESBAL). Mas foi em Novembro do mesmo ano que se deu a formação dos Mão Morta. Joaquim Pinto no baixo, Miguel Pedro na guitarra e Adolfo Luxúria Canibal na voz. Fitas pré-gravadas e programações rítmicas do colectivo.
1985

Estreia ao vivo

Zé dos Eclipses
entra
O concerto de estreia dos Mão Morta teve lugar no Orfeão da Foz, no Porto, a 12 de Janeiro de 1985. Dois meses mais tarde entra para a banda o guitarrista Zé dos Eclipses, passando Miguel Pedro para a bateria. Em Novembro, os Mão Morta saíram do 1º Concurso de Nova Música Rock, do Porto, com o quarto lugar, atrás de Bramassaji, Entes Queridos e AF Gang. Poucos dias depois, davam a sua primeira entrevista, no DN, a Fernando Sobral, para quem os MM eram “indiscutivelmente a melhor banda portuguesa do momento”.
1986

Prémio de Originalidade do RRV

Carlos Fortes
entra
As performances e o carisma de Adolfo Luxúria Canibal fizeram nascer, desde os primeiros momentos, um culto muito especial à volta da banda: «Uma garganta funda que liberta bílis às golfadas, que espanca os espectadores com as palavras, que os excita e irrita, que conta histórias de sexo, de crime e de repressão» (Blitz 110, 09/12/86, António Pires acerca de Adolfo Luxúria Canibal no RRV). E o culto foi crescendo. Em 1986 ganharam o Prémio de Originalidade do III Concurso de Música Moderna do extinto Rock Rendez-Vouz. Neste ano estreou-se Carlos Fortes na 2ª guitarra.
1987

“Mão Morta” (K7)

Gun Club
Através de votação na saudosa Rádio Universitária Tejo, os Mão Morta foram considerados, no início de 1987, a “Melhor Banda Nacional sem Registo em Vinil”. “1º de Novembro” era utilizado na banda sonora do filme “Um Dia no Bairro”, de Paulo Miguel Fortes e em Agosto era editada, na Malucos da Pátria, “Mão Morta” (K7). A fama entretanto granjeada abriu-lhes a porta para a participação no evento realizado no cinema Império, onde estiveram na mesma noite, os Gun Club. As primeiras partes de bandas estrangeiras constituem, aliás, uma parte invejável do currículo dos Mão Morta. Nick Cave & The Bad Seeds. Wire. Young Gods. Jesus & Mary Chain. Rollins Band.
1988

Ama Romanta

O 1º álbum:
“Mão Morta” (LP)

Wire

Nick Cave &
The Bad Seeds
«Mão Morta» (LP), o primeiro álbum, foi editado em Julho de 1998 pela editora de João Peste, dos Pop dell’Arte, a Ama Romanta. Deste registo, obrigatório em qualquer lista de melhores álbuns nacionais de sempre, fazem parte temas que ainda hoje tem presença assegurada em qualquer concerto: «Oub’lá», «Sitiados», «Até Cair», etc. A 29 de Outubro, por ocasião do lançamento do jornal LP, os Mão Morta abriram para o concerto dos Wire, mas o melhor viria dois meses depois, a 16 e 17 de Dezembro, com as primeiras partes de Nick Cave & The Bad Seeds em Lisboa e Porto, respectivamente, tendo então Mick Harvey deixado a banda envaidecida com os comentários elogiosos que teceu.
1989

“À Sombra de Deus”

A facada
Foi com «1º de Novembro» que os Mão Morta participaram em «À Sombra de Deus - Braga 88», colectânea de bandas locais, testemunho essencial da afamada movida bracarense, editado em meados de 1989 pela Câmara Municipal da terra que os viu nascer. Mas, para os Mão Morta, o ano de 1989 ficou marcado por um concerto do Rock Rendez-Vous, dias antes (2/6/89), em que Adolfo Luxúria Canibal infligiu a si próprio um golpe na perna com o auxílio de uma faca. «Quando me cortei num concerto dos Mão Morta, fui longe demais, era uma faca nova mais afiada do que eu pensava. O ambiente na sala estava pesadíssimo, havia necessidade de aplacar um bocado as coisas e eu pensei que o sangue poderia acalmá-los… o sangue assusta. Afinal o sangue acabou por ser demais, e aí é que eu vi que tinha feito asneira» (Adolfo Luxúria Canibal, Académico, Mar’93). O sucesso mediático começava então a trazer alguns amargos de boca a uma banda que sempre se manteve ao largo de uma carreira dita profissional. «Estou farto da música. Estou a pensar sair dos Mão Morta em Novembro ou Dezembro (…) Estou farto de tocar ao vivo. É uma das razões porque os Mão Morta têm problemas. Tocamos todos os fins-de-semana e não gosto.» (Adolfo Luxúria Canibal, Blitz 250, 15/08/89)
1990

Sai Joaquim Pinto
Entra Zé Pedro

Entra António Rafael

Young Gods

O 2º álbum:
“Corações Felpudos”
O baixista Joaquim Pinto, um dos fundadores dos Mão Morta, deu o seu último concerto com a banda a 6 de Janeiro de 1990, no Rock Rendez-Vous. Para o seu lugar entrou José Pedro Moura. Neste ano os Mão Morta fizeram a abertura do concerto de Young Gods, no Cinema Alvalade, em Lisboa, naquela que foi a estreia de António Rafael nas teclas. O segundo álbum, «Corações Felpudos», saiu em Setembro de 1990, com selo Fungui. As influências dos Swans pareciam agora estar mais distantes - a guitarra de Zé dos Eclipses traçava o rumo sonoro dos Mão Morta através de temas mais melódicos como «Ventos Animais», «Desmaia, Irmã, Desmaia» e «Facas em Sangue».
1991

O 3º álbum:
“O.D., Rainha do Rock & Crawl”

Sai Zé dos Eclipses
Entra Sapo

Em Junho de 1991, envolta em alguma confusão, deu-se a edição de «O.D., Rainha do Rock & Crawl», através da Área Total, editora da Guarda. Aqui o rock de guitarras a rasgar re-assumiu um papel de destaque, como facilmente se constata ao ouvir, entre outras, «Charles Manson» e «Quero Morder-te as Mãos». Do álbum, ou melhor, mini-álbum, fez ainda parte uma versão de «Bófia», desde sempre o tema mais pedido pelos fans durante os concertos, apesar de nunca haver sido editado até à altura - ainda assim, esta versão era muito diferente da original. Este foi o último álbum a contar com a participação de Zé dos Eclipses, que estava de abalada para os Estados Unidos. Para o seu lugar entrou o ex-Pop Dell’Arte Sapo.
1992

Edição internacional

Jesus & The Mary Chain

O 4º álbum:
“Mutantes S.21”

No início de 1992, «O.D., …» foi editado na Alemanha, pela editora Big Noise, e distribuído na Austria, Suíça e Checoslováquia, pela Semaphore. Em Abril os Mão Morta fizeram a primeira parte dos escoceses Jesus & The Mary Chain, num concerto marcado pelo atraso de Zé Pedro Moura pelo Casal Ventoso. Durante este ano os Mão Morta dedicaram-se à gravação de «Mutantes S.21», o quarto álbum, que viria a ser editado em Dezembro, num regresso à editora Fungui, depois dos problemas com a Área Total.
1993

“Budapeste”

Entrada no Top

Teatro Circo

«Mutantes S.21»: um diário de viagem por nove cidades. Com temas fabulosos como «Lisboa», «Barcelona» e «Amsterdão», por exemplo, o grande hit deste álbum seria «Budapeste» que transportou os Mão Morta para patamares da fama a que não estavam habituados. Curiosamente, em dado concerto, Carlos Fortes viria a introduzir o tema como “uma canção para atrasados mentais”. Mas a verdade é que «Budapeste» era o videoclip mais pedido no programa de televisão “Vira o Vídeo”, apresentado por Zé Pedro, Xana e Henrique Amaro, e desde logo recebeu um importante e decisivo airplay nas estações de rádio, não sendo portanto de estranhar a entrada do álbum para o 28º lugar do top nacional de vendas, em 11 Fevereiro de 1993. O sucesso foi tal que até a revista “Teenager” publicou um poster da banda. Em Maio de 1993, «Mutantes S.21» foi alvo de reedição (limitada a 500 exemplares, acompanhada por uma banda desenhada). A ‘digressão’ associada ao álbum proporcionou concertos que ficaram na história da banda, como é o caso do concerto em Braga, no Teatro Circo, tendo a sala ficado semi-destruída (nem o enorme candeeiro resistiu!). «Os Mão Morta não têm culpa nenhuma da destruição do Teatro Circo, ninguém tem culpa, são coisas que acontecem e o Presidente da Câmara mostrou-se perfeitamente compreensivo… aliás disse que preferia ter o Teatro Circo destruído, mas depois de uma enchente do que ter o Teatro Circo eternamente vazio» (Adolfo Luxúria Canibal ao Grande Delta, Xfm, 08/04/94).
1994

Homenagem a António Variações

O 5º álbum:
“Vénus em Chamas”

Homenagem a Zeca Afonso

No início de 1994 foi editada a colectânea «Variações - As Canções de António», onde os Mão Morta participam com uma versão de «Visões - Ficções (Nostradamus)». O sucesso obtido com «Mutantes S.21» ofereceu-lhes a hipótese de virem a assinar por uma multinacional, a BMG, o que aconteceu em Março de 1994. O primeiro de dois álbuns com selo BMG foi «Vénus em Chamas», que esteve para se chamar «Fátima Radical (Bailarina, 22 anos)», editado no mesmo mês. Por muitos considerado o registo mais desequilibrado em toda a discografia dos Mão Morta, tal não impediu, à semelhança dos álbuns anteriores, de vir a ser classificado pela imprensa como um dos melhores álbuns nacionais do ano. Destacam-se alguns temas como «Anjos Marotos», «Velocidade Escaldante» e «Cães de Crómio». «Havia uma expectactiva externa ao grupo que esse caminho [do sucesso] fosse continuado e os Mão Morta derivassem para um grupo português normal (…) Houve, de nossa parte, a atitude de o evitar… não interessava nada entrar para uma multinacional e fazer 16 budapestes.» (Adolfo Luxúria Canibal ao Grande Delta, Xfm, 08/04/94) Mas a verdade é que, depois de «Variações - As Canções de António», os Mão Morta voltaram a juntar-se a um colectivo de grupos portugueses normais, desta vez para uma colectânea de homenagem a José Afonso, «Os Filhos da Madrugada Cantam José Afonso», onde participaram com «O Avô Cavernoso», registo galardoado Disco de Platina no próprio dia de edição, que os levaria a actuarem ao vivo no Estádio de Alvalade, para vários milhares de espectadores e, mais tarde, para o país inteiro através da televisão.
1995

The Fall

Sai Carlos Fortes
Entra Vasco Vaz

O 6º álbum:
“Mão Morta Revisitada”

Em 1995, saiu o guitarrista Carlos Fortes, sendo rendido por Vasco Vaz, ex-Braindead. Em Maio, na Queima das Fitas de Coimbra, a banda partilhou o palco com mais um grande nome internacional: os The Fall. Em Agosto, veio a gravação para a BMG da compilação «Mão Morta Revisitada», que assinala o décimo aniversário dos Mão Morta. O álbum reúne os velhos temas da banda, reconstruídos. Os primeiros registos da banda já não se encontravam à venda e, para além disso, o som destes, quer em termos de gravação, quer em termos de produção, não era o melhor - motivos suficientes para a edição de «… Revisitada». «E Se Depois» ou «Sitiados» já podiam ser ouvidos em formato digital. Alguns dos temas nem sequer haviam sido editados, apesar de serem tocados em concertos, como é o caso de «Abandonada», «Bófia» (este numa versão mais próxima da original), «Sangue no Asfalto» e «Chabala». José Fortes, o prestigiado produtor que havia já estado com a banda nos dois álbuns anteriores, foi o responsável pelo excelente som de «Mão Morta Revisitada».
1996

Convite do CCB
«Mão Morta Revisitada» marcou o início de uma nova etapa na carreira dos Mão Morta. Temas como «Bófia» e «Chabala» já não eram conhecidos apenas pela geração do Rock Rendez-Vous. Uma nova legião de admiradores veio juntar-se às caras de sempre dos concertos. A banda também dava mais concertos - 1996 era, até à altura, o ano com maior número de concertos no currículo dos Mão Morta. Em Junho de 1996, sinal de reconhecimento da carreira dos Mão Morta, o Centro Cultural de Belém convidou a banda de Braga a trabalhar sobre poemas de Heiner Müller, a propósito da estreia mundial da peça «Germania 3» do falecido dramaturgo alemão, prevista para Janeiro de 1997.
1997

Espectáculo
e 7º álbum:
“Müller no Hotel Hessischer Hof”

Prémio Blitz
Videoclip de “Chabala”

Paredes de Coura
Rollins Band
«Müller no Hotel Hessischer Hof», peça musical encenada e interpretada pelos Mão Morta, a partir de textos de Heiner Müller, teve a sua estreia a 6 de Janeiro de 1997, no Pequeno Auditório do CCB, repetindo-se por mais duas noites de lotações esgotadas. A peça seria também levada à cena nas cidades de Évora, Braga e Coimbra. Deste espectáculo resultou a gravação de um álbum, «Müller no Hotel Hessischer Hof», editado pela NorteSul, subsidiária da Valentim de Carvalho, e de um vídeo de longa duração que só viria a sair no ano seguinte. Sendo certo que as suas actuações sempre se caracterizaram pela associação da música a elementos dramáticos, o espectáculo encomendado pelo CCB veio mostrar uns Mão Morta ainda mais teatrais. «Tudo partiu da ideia de musicar poemas de Heiner Müller, a que depois se deu um formato com algumas características de um espectáculo teatral e, sobretudo, musical. (…) Descobri uma grande afinidade entre mim (através de Mão Morta) e os universos e as formas de expressão de Müller. Houve pessoas que pensaram que aquelas letras eram mesmo minhas.» (Adolfo Luxúria Canibal, entrevistado na Musicnet). Apesar do álbum não ter algum tema especialmente apelativo que passasse nas rádios como «Budapeste», do «Mutantes S.21», este veio a permanecer durante algumas semanas no top nacional de vendas, o que dá conta da forma como o interesse do público pelos Mão Morta havia crescido nestes anos. No Festival de Paredes de Coura deste ano, que contou uma vez mais com a participação dos Mão Morta, depois do sucesso na edição de 1996, a banda teve as honras de encerramento, em virtude da Rollins Band precisar de tocar mais cedo. Neste ano ainda, referência para o Prémio Blitz’96 ganho por Nuno Tudela, na realização do videoclip de “Chabala”.
1998

O 8º álbum:
“Há Já Muito Tempo que Nesta Latrina o Ar se Tornou Irrespirável”

Queima das Fitas de Coimbra
dEUS e Gene Loves Jezebel

Mergulho no Futuro c/ Blonde Redhead e Unwound
Depois de editado o vídeo de longa-duração «Müller no Hotel Hessischer Hof», um trabalho do realizador Nuno Tudela sobre o espectáculo dos Mão Morta com o mesmo nome, ganhou finalmente corpo um projecto antigo, «Há Já Muito Tempo que Nesta Latrina o Ar se Tornou Irrespirável», que viria a ser o oitavo álbum da banda, baseando-se este no movimento da Internacional Situacionista onde se destacaram figuras como Guy Debord e Raoul Vaneigem. A 8 de Maio partilharam o palco da Queima das Fitas com dEUS e Gene Loves Jezebel. No dia 30 do mesmo mês, a Rádio Universidade do Minho fazia o especial “24 Horas Mão Morta” - um dia inteiramente dedicado ao grupo. Já em Agosto, os Mão Morta viriam a participar num espectáculo integrado no festival “Mergulho no Futuro”, um evento acessório da Expo’98, e para o qual foram convidados pelo norte-americano Arto Lindsay (ex-DNA, ex-Ambitious Lovers, ex-Lounge Lizards, etc.), com Blonde Redhead e Unwound no mesmo dia. Em Novembro, o realizador Nuno Tudela vê ser atribuído ao clip de “Em Directo (Para a Teelvisão)” o Prémio Nacional de Vídeo, na rubrica Melhor Produção.
1999

Coliseu dos Recreios

Homenagem a Xutos & Pontapés

Paris

Arezzo Wave (Itália)

Lux (15º Aniversário)
1999 começou em grande: no dia 7 de Janeiro, um Coliseu dos Recreios cheio recebia os Mão Morta para um concerto onde estes eram os cabeças-de-cartaz - na primeira parte estariam os Belle Chase Hotel -, levando à sala das Portas de Santo Antão os antigos e novos fãs de um grupo que vive neste ano a comemoração do seu 15º aniversário. E se a ocasião era especial, não menos especial foi a preocupação do grupo com o aparato cénico: vários aparelhos de televisão e dois écrans gigantes jorrando lixo televisivo, numa clara transposição dos conceitos teóricos explorados em “Há Já Muito Tempo Que Nesta Latrina o Ar se Tornou Irrespirável”, e um cuidado e intenso jogo de luzes, elementos que ajudaram à concretização de um espectáculo carregado de violência sonora e visual, na melhor tradição dos Mão Morta.
Ainda no mesmo mês, saiu a colectânea “XX Anos, XX Bandas”, um tributo aos Xutos & Pontapés, onde os Mão Morta participam com o tema “Mãe”.
1999 é também desde já, o ano mais “internacional” dos Mão Morta. Em 5 de Junho a sala “Les Voûtes”, em Paris, recebia os Mão Morta, Miso Ensemble, Osso Exótico e os franceses PCP na mostra “PluxshshshFeira - Musiques Nouvelles du Portugal”. No início de Julho seria a vez da Itália, com dois concertos no Arezzo Wave Love Festival.
Em Setembro, a RTP dava início à exibição de “O Dragão de Fumo”, série televisiva rodada em Macau, realizada por José Carlos Oliveira, onde Adolfo Luxúria participa como actor e para a qual os Mão Morta contribuem com a sua música.
A comemoração do décimo-quinto aniversário teria lugar a 9 de Dezembro, no novo clube lisboeta Lux, que encheu para ver o grupo.
2000

Homenagem a Rui Veloso

Paredes de Coura
Coldplay, Flaming Lips e Mr. Bungle

Sai José Pedro Moura
Entra Marta Abreu

Sai Marta Abreu
Entra Joana Longobardi
Começava a ser tempo de apresentar um novo disco. Em Abril, a banda iniciou as gravações do nono álbum de originais, “Primavera de Destroços”. Entretanto, mais uma participação num tributo, desta vez a Rui Veloso, homenageado em “20 Anos Depois - Ar de Rock” por vários grupos portugueses, e onde os Mão Morta entram com “Domingo Fui às Antas”.
No Verão, um regresso a Paredes de Coura, para mais um concerto no festival minhoto, partilhando neste dia o palco com Coldplay, Flaming Lips e Mr. Bungle, entre outros. Para surpresa de alguns, era Gonçalo Budda, dos Big Fat Mamma, que ocupava o lugar de baixista habitualmente reservado a José Pedro Moura. José Pedro, DJ residente no Lux abandonava o grupo nesta altura, tendo sido substituído por uma ex-Voodoo Dolls, Marta Abreu. Mas Marta acabou por ficar pouco tempo na formação e em Novembro é outra baixista das Voodoo Dolls, Joana Longobardi, a substituí-la.
2001

O 9º álbum:
“Primavera de Destroços”

Madrid

Aula Magna

Prémio Carreira Blitz

Prémio TMN/Top Clip
“Cão da Morte”

Ilha do Ermal
Marilyn Manson

Carviçais Rock
Napalm Death
Depois de uma passagem de ano com um concerto em Braga, o ano de 2001 só começaria propriamente para os Mão Morta em Março, com “Primavera de Destroços” a ver finalmente a luz do dia. A edição do nono álbum abria as portas ao grupo para um apreciável número de concertos neste ano (o melhor de sempre), com especial destaque para as duas apresentações ao vivo em Madrid e uma outra em Lisboa, na Aula Magna, a qual ficaria gravada para ser editada meses depois, já em 2002, numa edição especial de “Primavera de Destroços”. Mas 2001 não foi apenas o ano em que os Mão Morta pisaram o palco um maior número de vezes. O jornal Blitz, na sua cerimónia actual de entrega de prémios, viria a consagrar os Mão Morta com o Prémio Carreira 2000, colocando o grupo ao lado de grandes nomes da música portuguesa como José Mário Branco ou Sérgio Godinho. Voltando a tocar numa entrega de Prémios Blitz, os Mão Morta apresentaram-se ao público com convidados especiais, o grupo de percussões Tocá Rufar. Também neste ano, e por ocasião dos Prémios Nacionais de Vídeo TMN/Top Clip, o videoclip de “Cão da Morte”, realizado por Tiago Guedes de Carvalho, foi distinguido com o galardão referente à “Melhor Realização”. No que diz respeito à partilha de palcos com grupos internacionais, os Mão Morta tiveram Marilyn Manson (Ilha do Ermal), Napalm Death (Carviçais Rock) e Sneaker Pimps (Queima das Fitas de Coimbra) como companhias mais sonantes.
2002

Edição especial de “Primavera de Destroços”

Carícias Malícias Tour

Prémios Blitz:
Grupo Nacional do Ano
Melhor Álbum Nacional

Os ventos adversos, que José Mário Branco cantava, começaram a soprar ainda mais forte, com a crise económica a chegar à indústria do espectáculo. Não tivessem os Mão Morta arregaçado mangas e desenhado eles próprios um circuito de bares por onde viria a passar, nos últimos meses do ano, a “Carícias Malícias Tour”, e poucas oportunidades teriam para pisar o chão de um palco. Assim baptizada para ilustrar a proximidade desejada com o público dos bares e, simultaneamente, a aventura de desbravamento de um circuito inexistente, a “Carícias Malícias Tour” levou-os a treze localidades espalhadas pelo Centro e Norte do país, terminando com mais um magnífico concerto no Hard Club, em Gaia, embora o encerramento definitivo viesse a ocorrer já em 2003, com um concerto no Auditório da RDP, transmitido em directo pela Antena3 e gravado para posterior edição. Mas o ano de 2002 trouxe outros pontos de interesse à história dos Mão Morta, a começar pela edição especial de “Primavera de Destroços”, acompanhada de um CD gravado ao vivo na Aula Magna, no ano anterior. E, uma vez mais, houve prémios Blitz a serem atribuídos aos Mão Morta: Grupo Nacional do Ano e Melhor Álbum Nacional. Também a revista Raio X lhes atribuiu o prémio para Melhor Banda na Categoria Pop/Punk/Rock.
2003

O 10º álbum:
“Carícias Malícias”

Preparação de “Nus”

“Estilhaços”

Enquanto se preparavam para lançar o novo disco, “Carícias Malícias”, resultado, como já se viu, do derradeiro concerto da digressão que teve o mesmo nome, os Mão Morta começavam a sentir a falta de um novo álbum de originais. “Nus”, o sucessor de “Primavera de Destroços” começou, assim, a ser preparado em Abril de 2004, no debute de um processo que teria desenvolvimento pelo ano fora e pelo ano seguinte, na Casa do Rolão, a habitual sala de ensaios do grupo, no centro de Braga. Em Setembro, o Expresso incluiu Adolfo Luxúria Canibal, que neste ano lançou o seu compêndio de textos “Estilhaços”, na lista “As 50 Personalidades Mais Importantes da Cultura Portuguesa.»
(TRANSCRITO)

Mão Morta - Novelos de Paixão


DISCOGRAFIA quase COMPLETA:

Pesadelos de Peluche_2010

01. Novelos da Paixão
02. Teoria da Conspiração
03. Paisagens Mentais
04. Biblioteca Espectral
05. Tardes de Inverno
06. Como um Vampiro
07. Penitentes Sofredores
08. O Seio Esquerdo de R.P.
09. Fazer de Morto
10. Metalcarne
11. Estância Balnear
12. Tiago Capitão

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Maldoror_2008


(INDISPONIVEL)

Nus_2004


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Carícias Malícias_2003


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Primavera de Destroços_2001


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Há Já Muito Tempo Que Nesta Latrina o Ar se Tornou Irrespirável_1998


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Müller no Hotel Hessischer Hof_1997


DOWNLOAD PART1
DOWNLOAD PART2

Revisitada_1995


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Venus em Chamas_1994


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Mutantes S.21_1992


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O.D., Rainha do Rock & Crawl_1991


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Corações Felpudos_1990


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Mão Morta_1988


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Mão Morta(Ainda em K7)_1987


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Mão Morta - Anarquista Duval

sexta-feira, 16 de abril de 2010

BOOK

Não tem nada a ver com os objectivos deste BLOG mas não resisti a divulgar este video, pelo seu excelente sentido de humor. Adorei.

MUITO BOM!

Caso não consigam visualizar correctamente o video, é só clikar AQUI

quinta-feira, 15 de abril de 2010

IRMÃOS CATITA - Outro dos projectos de Manuel João Vieira. (São quase os mesmos elementos dos Ena Pá 2000).

É a loukura total! Hehehehe!!!!!!!

«Manuel João Vieira é o fundador e líder das bandas Ena Pá 2000, Irmãos Catita e Corações de Atum. Compositor, cantor, música e pintor que criou e encarnou diversas personagens em palco, Lello Universal, Orgasmo Carlos, Catita, entre outros. Recentemente uma sua biografia fictícia foi alvo de uma série de seis episódios intitulada Mundo Catita que foi transmitida em exclusivo na RTP2 em Novembro de 2008 e editado em DVD em finais de 2009. Foi membro do movimento Homeostético, em conjunto com Pedro Proença, Pedro Portugal, Ivo Silva, Xana e Fernando Brito. É também pintor.»
(TRANSCRITO)

Irmãos Catita - Sou chato


Mundo Catita_2001

1. Drogado
2. Bananaz
3. Cocaína na Vagina
4. Ser Moderno
5. Bomba Branca
6. Quero Amar-te
7. P*tas em Portugal e no Mundo
8. Sou Chato
9. Chavala
10.Kanimanbo
11.Moçambique é Portugal
12.Sem Pés nem Cabeça
13.Menina Tatão
14.Pepito
15.Orangotango
16.Aelita
17.O Estripador do amor
18.Nem Vem que Não Tem
19.Cóco - Manbo
20.No Azul do céu
21.Lábios vermelhos
22.Sonho de Amor
23.Bonequinha de Borracha
24.Gorongosa
25.Meu Irmão

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Very Sentimental_1996

1. Intro
2. Lourenço Marques
3. Cagalhon
4. Sexo em Grupo
5. Quadrologia Gitana
6. Conan, o Homem Rã
7. Campo de Ourique
8. Sobe Sobe, Balão Sobe
9. Tango Anti-Alcoólico
10.Lady of Spain
11.Sinto-me Mal
12.Andaluzia Mia
13.Monólogo do Gonçalves
14.Brilhante Riso Latino
15.Fado do Barnabé
16.Pega na Lancheira (Vai Levar o Almoço ao Pai)
17.Santa Fé
18.Eu Não Sei
19.Phil Mendrix Ultra Special Super Freacko Whirdo Guitar Solo

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Irmãos Catita - Chupas e Engoles

quarta-feira, 14 de abril de 2010

ENA PÁ 2000 - Muitos, mas maus! Hehehe!!!!!!!

G'andas malukos!... Estes é que são mesmo muita malukos!
Mais que música é um g'anda deboche!
Muita atenção ás letras, SFF. É só rir!... Ou então, não. Hehehe!!!!!!!

«Os Ena Pá 2000 são uma banda de rock portuguesa, caracterizada pelo humor brejeiro das suas letras, e sua presença em palco.
Liderados por Manuel João Vieira, editaram o primeiro longa duração em 1992, intitulado Enapália 2000. Depois veio o És Muita Linda (1994); Opus Gay (1997); 2001, Odisseia no Chaço (2001), A Luta Continua (2004) e um álbum ao vivo, 20 Anos A Pedalar Na Bosta (2005).

Naturais da Foz do Arelho, os cinco elementos dos Modess & Aderentes começaram por ensaiar numa garagem e por tocar nas discotecas da zona. Depois resolveram ir para Lisboa à procura da sorte. É em Lisboa que conhecem aquele que viria a ser o sexto elemento do grupo.

O grupo decide mudar de nome para Ena Pá 2000. Os seis elementos eram Lello Vilarinho (1) (voz, violoncelo, trompete e bandolim), Pão Diospiro (guitarra sintetizadora), Francis Ferrugem (percussão), Pepito Durex (saxofone, viola, trompa), Manuel Anão (contrabaixo) e Joselito Desirato (bateria).

Concorrem ao 4º Concurso de Música Moderna do Rock Rendez-Vouz mas acabam por desistir depois de assinar contrato com a CBS.

Ainda em 1987 é editado o seu primeiro single com os temas "Telephone Call" e "Pão, Amor e Totobola". As músicas eram do grupo e as letras de Armindo Cerejeira, um poeta popular da sua terra.

Os espectáculos, organizados pelos Modess Aderentes, eram inesquecíveis. No jornal Blitz eram apresentados como um tipo com um funil na cabeça, a cantar canções como "Sexo na Banheira" ou "Mulheres Boas", e as Valquírias a mexer-se muito e a cantar pouco.

O álbum de estreia foi gravado em Março de 1989 (2) nos estúdios Tchá Tchá Tchá, com produção do próprio grupo e de Moz Carrapa. As misturas seriam feitas no ano seguinte. Após as recusas da Polygram e da EMI, o disco só seria editado no final de 1991, através da El Tatu.

Em Dezembro de 1990 estrearam o palco do Johnny Guitar.

Em 1992 é editado "Enapália 2000" que é uma transposição "revista e aumentada" para CD do primeiro álbum do grupo.

Manuel João Vieira é entrevistado na 100ª emissão do programa "Pop Off" que foi para o ar duas semanas antes do arranque da Sic e que uma jornalista do DN pensou tratar-se de uma televisão pirata.

O álbum "És Muita Linda" é editado em Novembro de 1994. O disco contou com a participação de Vitorino(3)e Janita Salomé ("Rap Alentejano"), Gimba, João Paulo Feliciano e Bernardo Sassetti.

Lançam o single "Doces Penetrações" em 1996. No ano seguinte é editado o álbum "Opus Gay" com uma capa inspirada nos clássicos da editora Deutsch Gramophone.

Em 1999 é editado o CD "2001 - Odisseia No Chaço".

Em Março de 2004 foi lançado o álbum "A Luta Continua!". No disco aparecem temas como "Mulher do Norte", o velhinho "Rosário", "Pudim" e "Tourada". Como convidado especial aparece o lendário guitarrista Filipe Mendes em virtude do anterior guitarrista ter ido para a China.

Em Abril de 2004 actuaram em Fundação de Serralves aquando da iniciativa "6=0 Homeostética - 48th Kavod Party", que durante dois dias fez uma retrospectiva dos Homeostéticos. Foi também lançado na ocasião o livro "Só Desisto se For Eleito" de Manuel João Vieira.

Em 2005 é editado um DVD com o concerto do dia 30 de Novembro de 2004, realizado no Paradise Garage, por ocasião dos 20 anos de existência do grupo.

(1) O líder do gupo, o carismático Manuel João Vieira, tem mudado de nome: Lello Vilarinho, Lello Marmelo, Lello Minsk, Lello Universal, Conégo Lello, Lello Orgasmo Carlos, etc... No disco de 1999 aparece citado como Lello Nimoi, na realidade Lelo Nimoid, só que uma gralha fez desaparecer o "d".

«Eu acho que os nomes que um gajo arranja são como as marcas. Tu tens uma fábrica onde produzes vários produtos. Imagina que produzes detergente e lhe dás um nome. Não pode ser o mesmo nome que dás ao sabão. Mas imagina que és japonês e és extremamente diversificado em termos de produtos que podes fabricar. Também produzes carros. Vais ter que ter um outro nome e chamas a uma merda qualquer Omo e a outra chamas...É tudo a mesma coisa...» MJV/Clix

(2) Entretanto, alguns elementos do grupo fizeram parte dos Tina And The Top Ten, "the first portuguese "fake" american band. O grupo era composto por Dr. Top, Tina Costa, Louis Desirat, The baron, Johny Money e Plastic Mimi e Cosmic Rita, nos coros.

(3) Em 1983, Manuel João e os primos "participaram" no disco "Flor de La Mar" de Vitorino. Nessa altura ainda se chamavam Banda Almôndega (no início dos anos 80 contava com Manuel João Vieira e Vitorino). MJV fez arranjos para bandolim nesse disco. Ainda antes dos Ena Pá 2000, o seu primo João Lucas tocava acordeão e ele tocava bandolim e acompanhavam a banda do Vitorino.»
(TRANSCRITO)

ENA PA 2000 - Es Cruel (Official 1991 Videoclip)


DISCOGRAFIA COMPLETA:

20 Anos A Pedalar Na Bosta_2005

01. A Portuguesa, Ver. Phill Mendrix
02. Um Gajo Muita Fixe
03. A Luta Continua
04. Ménage à 3
05. Sexo Na Banheira
06. Paneleiro
07. Rap Alentejano
08. Quero Foder Contigo
09. Semi-Tango
10. Portugal Alcatifado
11. Discurso Candidato Vieira
12. Happy Erections Mr. President
13. Discurso Tony Barracuda
14. Eu Já Mi Vim
15. Fim De Semana Em Vizela
16. Dr. Bayard

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A Luta Continua_2004

01. Dr. Bayard
02. Tamagoxi
03. O Teu Pipi
04. Bób* Bem Bom
05. Eu Já Mi Vim
06. No Meu Ford Capri
07. A Luta Continua
08. Peadophilia Com A Minha Tia
09. Barbarella
10. Uma Casa À Beira Mar
11. Mulher Do Norte
12. Pudim
13. Doce Susana
14. Xcabeça Grand-Macaronésia
15. Porque Já Cabia
16. Talibã Da Mamã
17. Tourada
18. Menina Bonita
19. Rosário
20. Vila Franca De Xira

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Odisseia No Chaço_2001

01. Um Gajo Muita Fixe
02. Um Belo Dia
03. Quero F*der Contigo
04. Amanhã
05. O Meu Bebé
06. Joana Banana
07. Quero
08. Capitão Bóbi
09. Artista Pornográfica
10. Chinezinha Linda
11. Canção de Embalar
12. Colhão Co*hão
13. Canção Melão
14. Manolito
15. Lengalenga
16. Rapariga Torta
17. Politicamente Incorrecto
18. Vão para o Ca**lho
19. Bela Colegial
20. Valentina

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Opus Gay_1997

01. O Corcunda de Nôtre Dame de Paris (de França)
02. Olga
03. Boazona
04. Florbela Espanca-me
05. Piça de Metal
06. Droga
07. Canção Conjugal
08. Portugal Radical
09. Tu e Eu
10. Ursinho de Peluche
11. Doces Penetrações

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Doces Penetrações_1996

01. Eu Fui A Paris
02. Rita Vomita
03. Flôrbela Espanca-me
04. Doces Penetrações

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És Muita Linda_1994

01. Alice
02. Dona
03. Vida de Cão
04. Nunca 1
05. LSD 25
06. Nunca 2
07. Semi-Tango (A Saga de Luís Mendonça)
08. Masturbação
09. Bacamarte
10. Rap Alentejano
11. Pan*leiro
12. Marisco
13. Fim-de-Semana em Vizela
14. Pu*a
15. Fucking Time
16. Carla Andreia
17. ABC do Amor
18. Alcina
19. Perversa Adolescente (incluindo A História do Ursinho)
20. A Titi Fez um Tété

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Enapália 2000_1992

01. Hon-Hin-Hon
02. Ana Maria
03. Dá-me um Tó-Tó
04. Menage à 3
05. Bahum
06. Paris, What a City
07. Foz do Arrelho
08. Bonita Troglodita
09. Ena Pá
10. Para Dentro, Para Fora
11. Menina Azul (Surf) / És Cruel
12. Baltazar
13. Emigrante
14. Mulheres Boas
15. Sexo na Banheira
16. Marilú

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ENA PÁ 2000 - Bacamarte