Música de vários géneros mas toda de qualidade!--------------------------------------------------------------------------------Todos os links indicados neste blog foram encontrados noutros locais na Internet e colocados aqui, se aceder a algum link, lembre-se que deve apagar esses ficheiros após 24 horas no seu disco. Se gostar de algum CD, compre-o!... ou então, não!
Gosto. Fico especialmente feliz por constatar que cada vez mais se faz bom POP em Portugal. «Saiu do anonimato em 2003 no programa Ídolos, da SIC. Tinha apenas 16 anos. Não venceu, mas ficou em 3.º lugar. Pouco tempo depois rumou para os Estados Unidos para estudar na Berklee College of Music, onde terminou a licenciatura em 2009 Durante a estadia nos Estados Unidos, foi nomeada nas categorias "Best Jazz Song", no Malibu Music Awards em 2008; "Best Jazz Artist" no Hollywood Music Awards; "International Songwirting Competition" em 2007 e "The John Lennon Songwriting Competition" também em 2008. Entre as suas influências, destacam-se nomes como Billie Holiday, Ella Fitzgerald, Chet Baker, Björk, Regina Spektor, Rui Veloso, Jorge Palma, Bernardo Sassetti, Sara Tavares, Maria João e Mário Laginha» (TRANSCRITO)
Not There Yet
Este vídeo, para produção nacional, está excelente.
The Cherry On My Cake_2011 01. I would love to 02. Not There Yet 03. Clementine 04. O Engraxador 05. ODon't let me down 06. Woy won't take long 07. Mr. & Mrs. Brown 08. Xico 09. After all 10. Why should I? 11. Saiu para a rua 12. Déjá Vu
:( Infelizmente não encontro "nada" disponível... «Aos 19 anos, um grave acidente quase encerrou sua vida… mas deu inicio a sua carreira artística. Ela foi atropelada por um automóvel quando retornava de bicicleta a sua casa. Resultado: múltiplas-fracturas na região pélvica, cervical e da cabeça. Para recuperar alguma de suas antigas habilidades cognitivas, o seu médico recomendou que fizesse o uso da música como terapia. Foi presa a um leito que ela compôs e gravou as canções do EP intitulado “Some Lessons: The Bedroom Sessions”, vendido pela internet, que chamou a atenção da rádio local. Hoje, aos 23 anos, ela continua lutando contra as sequelas do acidente que a obriga a usar constantemente óculos escuros (hipersensibilidade à luz e a ruídos), bengala para se apoiar e um dispositivo preso a cintura que estimula a produção de endorfina em seu organismo, tornando suas dores mais suportáveis. O uso de elementos do Jazz, Blues e Folk em suas composições e o seu jeito suave de de cantar, nos faz lembrar de outra cantora: Norah Jones. Mas as semelhanças entre esses dois talentos param por aí. Ela tem uma rara capacidade de captar humor e emoção no que faz. “Para ser honesto consigo, ficar no palco durante 30, 40, 50 minutos é uma das experiências mais agradáveis que tenho. Porque é durante este tempo em que eu realmente não sinto qualquer dor. Acho que é transcendental, do tipo: quando tens uma dor de cabeça e alguém dá-te um murro no estômago, acabas por te esquecer da cabeça”, diz ela.» (TRANSCRITO)
My One And Only Thrill_2009 1. Baby I'm A Fool 2. If The Stars Were Mine 3. Who Will Comfort Me 4. Your Heart Is As Black As The Night 5. Lover Undercover 6. Our Love is Easy 7. Les Etoiles 8. The Rain 9. My One And Only Thrill 10.Deep Within The Corners Of My Mind 11.Somewhere Over The Rainbow 12.If The Stars Were Mine (with orchestra)
(INDISPONIVEL)
Worrisome Heart_2008 01. Worrisome Heart 02. All That I Need is Love 03. Gone 04. Sweet Memory 05. Some Lessons 06. Quiet Fire 07. One Day 08. Love Me Like a River Does 09. Goodnite 10. Twilight
(INDISPONIVEL)
Live From Soho_? 01 – Baby I’m a Fool 02 – Who Will Comfort Me 03 – Your Heart Is As Black As Night 04 – Worrisome Heart 05 – Goodnite 06 – If the Stars Were Mine 07 – Goodnite (CharlesLP Remix) [Bonus Remixed Studio Track]
(INDISPONIVEL)
Some Lessons_2005 01 – Wicked Ride 02 – Cry Wolf 03 – Down My Avenue 04 – Don’t You Worry Baby 05 – Momma 06 – Some Lessons
Limito-me a postar o álbum que mais me diz. Foi com este álbum que eu travei conhecimento com esta banda e este eu gosto muito.
Document_1987 01 - Finest Worksong 02 - Welcome to the Occupation 03 - Exhuming McCarthy 04 - Disturbance at the Heron House 05 - Strange 06 - It's the End of the World as We Know It... 07 - The One I Love 08 - Fireplace 09 - Lightnin' Hopkins 10 - King of Birds 11 - Oddfellows Local 151
«Na arte e vida de Cristina Branco (Almeirim, 1972) pode dizer-se, como diz a letra de Amália, que traz o fado nos sentidos. O fado atravessou a vida de Cristina por um acaso feliz. De certa maneira, terá sido ela, pela sua ousadia estética e cunho interpretativo muito particular, a atravessar o Fado enquanto fenómeno musical de profundas raízes tradicionais. «Começou por uma brincadeira, um serão de cantigas entre amigos», segundo gosta de recordar. Nada até aqui, adolescente, a diria fadista. Antes de entoar menores, mourarias ou maiores (*), e logo como gente grande, Cristina não frequentara casas de fado ou escutara o vinil das vozes da tradição. Conhecia alguns fados de ouvido, trauteados pelo avô materno, letras e acordes que repetia de improviso sem ter consciência de como estes se entranhavam, como lhe decidiam o destino. Estava por essa altura mais próxima de Billy Holliday e Ella Fitzgerald, de Janis Joplin e Joni Mitchell do que Amália Rodrigues. Quando o mesmo avô lhe ofereceu pelos seus 18 anos o disco Rara e Inédita, obra maior e menos conhecida da grande diva do Fado, não sabia ainda como acabara de lhe mudar a vida para sempre.
Na verdade, escassos meses antes de pisar um palco a primeira vez, em Amesterdão (1996, Zaal100), Cristina nunca se imaginara sequer uma intérprete amadora ou cantadeira de horas vagas como é próprio de muitos fadistas que encontram no fado um pretexto de ócio ou expiação. Se havia fado na sua vida de adolescente, era apenas no mais profundo sentido etimológico da palavra (o fatum, o destino) que a dizia já “fadada” para a palavra. Até 1996, aos 24 anos, duas ou três experiências de canto fortuitas, e arrancadas a custo da sua timidez histórica, eram tudo o que havia feito publicamente enquanto “cantora”. O Jornalismo era “a arte” que procurava. Talvez por isso, hoje e sempre, as palavras (os redondos vocábulos, como lhes chama) rejam todos os seus discos, todas as suas intervenções, todos os seus projectos em curso. Cantora de poetas, os maiores de Portugal (Camões, Pessoa, David Mourão Ferreira, José Afonso…), e alguns do mundo (como Paul Éluard, Leo Fèrre, Alfonsina Storni ou Slauherhoff), Cristina Branco fez do seu modo de entender o fado uma espécie de porta-voz da Poesia e da Literatura do cancioneiro nacional. Passada uma década desde a sua estreia no Círculo de Cultura Portuguesa de Amesterdão (onde antes passaram Zeca Afonso, Carlos Paredes, Sérgio Godinho…) reconhecem-lhe hoje os seus pares, como marca de personalidade humana e artística, um fortíssimo e muito sincero pendor poético. Traço maior aliado a uma exigência ainda maior com os rigores da dicção e a clareza da palavra que na hora de ser voz (de uma límpida volúpia) é como se desse corpo à alma contida no poema.
Depois, do Fado espera-se em demasia que este traduza o sentimento trágico da vida: o sofrimento, a saudade e a impotência perante o destino. A tradição já longa do Fado depositou algumas “fórmulas” para dar voz a esses sentimentos, cuja invariável repetição tem conduzido à delapidação desse tesouro expressivo, ao seu inevitável esvaziamento emocional, ao sobrevoar das palavras pelos cantores. Porém, e ao arrepio dos cânones mais ensimesmados do Fado dito tradicional, o caminho de Cristina Branco tem sido outro: autónomo, singular e muitas vezes ébrio de alegria (como no tema iconográfico da sua carreira «Sete Pedaços de Vento», in Ulisses). No mínimo, o caminho do Fado de Cristina reveste-se da volúpia do aborrecimento.
Sem procurar uma ruptura ingénua com a tradição, antes procurando o que nela há de melhor (oiçam-se alguns dos "clássicos" por ela cantados), Cristina Branco reanima a tradição com a sua originalidade. Em todos os seus discos tem procurado o exigente convívio dos textos com a musicalidade inata do fado.
Cristina Branco reúne toda a emoção que o género podia conter na sua íntima ligação entre voz, poesia e música. Tal como outros jovens músicos que, desde meados dos anos 90, encontraram no Fado a sua forma de expressão, contribuindo para uma surpreendente renovação da Canção de Lisboa, Cristina Branco começou a definir o seu percurso, onde o respeito pela tradição caminha lado a lado com o desejo de inovar. Se nada na vida de Cristina indicava que o seu destino seria o fado, temos hoje de admitir que Cristina Branco está a criar um estilo senão “raro”, certamente “inédito”.
Voz, guitarra portuguesa, viola e viola-baixo, piano); uma mistura de fados tradicionais, temas próprios e canções populares.
*variantes de fados
Tiago Salazar, 5 de Outubro, 2008
Pontos Altos
A cantora grava "Cristina Branco Live in Holland", em edição de autor, registado ao vivo em dois concertos realizados no dia 25 de Abril de 1996. Foram feitos mil exemplares "que se venderam imediatamente", logo seguidos por novas edições sucessivas, até se chegar aos 5000 discos vendidos.
Edita o disco "Murmúrios" pela editora holandesa Music & Words. O disco reúne 14 temas, desde fados tradicionais como "Abandono" (imortalizado por Amália, com texto de David Mourão-Ferreira) a versões de Sérgio Godinho ("As certezas do meu mais brilhante amor") ou de Luís Vaz de Camões, com música de José Afonso ("Pombas brancas"). A maioria dos temas tem assinatura de Maria Duarte, autora dos textos, e músicas de Custódio Castelo.
Recebe, em França, em 1999, o Prix Choc da revista "Le Monde de la Musique" pelo melhor disco de “música do Mundo”.
Em Fevereiro de 2000 sai o álbum "Post-Scriptum" (título de um poema de Maria Teresa Horta). Conquistou o Prix Choc, desta vez para o melhor álbum do mês de Março, em França.
Na Holanda edita o disco "Cristina Branco Canta Slauerhoff", o segundo desse ano, com textos do poeta holandês J. J. Slauerhoff (1925-1976) Jan S. (1898-1936), com tradução de Mila Vidal Paletti e música de Custódio Castelo. O disco constitui como que uma prova de agradecimento de Cristina Branco ao país que lhe abriu as portas do sucesso embora nunca tenha vivido na Holanda.
Durante o ano de 2000, a cantora realizou cerca de 130 espectáculos por todo o mundo. O disco "Corpo Iluminado", o primeiro com edição da Universal Music Classics França, foi editado em 2001.
Em 2002 é reeditado "O Descobridor", novo título para o disco onde canta Slauerhoff, com três novos temas.
O sexto álbum de Cristina Branco, de título "Sensus" foi editado pela Universal, no dia 24 de Março de 2003. A música é assinada por Custódio Castelo. O álbum conta com letras de David Mourão-Ferreira, Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Eugénio de Andrade, Camões e Shakespeare, entre outros.
"Ulisses" é o nome do disco seguinte, editado em 2005.
Em 2006 é editado «Live», um registo ao vivo, tributo a Amália Rodrigues.
Em 2007 demarca-se do fado e revisita a obra do cantautor Zeca Afonso, com o trabalho “Abril”.
Em 2009, Cristina Branco regressa à interpretação de temas inéditos. O disco “Kronos” inclui 14 temas que têm por conceito unificador o tempo, compostos por um conjunto de músicos, de letristas e de poetas cujos universos de algum modo se cruzam com as preocupações de qualidade musical e poética de Cristina Branco. Ricardo Dias, Mário Laginha, Rui Veloso, António Victorino de Almeida, Janita Salomé, Vitorino, Amélia Muge, Carlos Bica, Sérgio Godinho e José Mário Branco são os responsáveis por músicas para palavras escritas, entre outros, por Fernando Pessoa, Manuel Alegre, Júlio Pomar e Carlos Tê.» (TRANSCRITO)
Kronos_2009 1. Trago um Fado 3:18 2. Eterno Retorno 3:01 3. Bomba-relógio 3:49 4. Longe do Sul 3:37 5. Margarida 2:35 6. O Meu Calendário 3:53 7. Bichinhos Distraídos 3:45 8. Tango 4:07 9. Eléctrico Amarelo 3:37 10.O Rapaz do Trapézio Voador 3:06 11.O Sítio 4:50 12.Uma Outra Noite 3:02 13.Fado do Mal Passado 2:28 14.Histórias do Tempo 3:23
Sensus_2004 01. Soneto de separacao 02. Assim que te despes 03. O meu amor 04. Cantigas s Serranas 05. Se a alma te reprova 06. Atentado 07. Ninfas 08. Soneto destruido 09. Segredo 10. Um Fado: Palavras minhas 11. As maos e os frutos 12. Pastoras da Estrela 13. O sabor de saber 14. Ca mi queria