quinta-feira, 31 de março de 2011

LUISA SOBRAL - A Cereja em cima do bolo. É Tuga e é bom.

Gosto.
Fico especialmente feliz por constatar que cada vez mais se faz bom POP em Portugal.

«Saiu do anonimato em 2003 no programa Ídolos, da SIC. Tinha apenas 16 anos. Não venceu, mas ficou em 3.º lugar. Pouco tempo depois rumou para os Estados Unidos para estudar na Berklee College of Music, onde terminou a licenciatura em 2009
Durante a estadia nos Estados Unidos, foi nomeada nas categorias "Best Jazz Song", no Malibu Music Awards em 2008; "Best Jazz Artist" no Hollywood Music Awards; "International Songwirting Competition" em 2007 e "The John Lennon Songwriting Competition" também em 2008.
Entre as suas influências, destacam-se nomes como Billie Holiday, Ella Fitzgerald, Chet Baker, Björk, Regina Spektor, Rui Veloso, Jorge Palma, Bernardo Sassetti, Sara Tavares, Maria João e Mário Laginha»
(TRANSCRITO)

Not There Yet

Este vídeo, para produção nacional, está excelente.

The Cherry On My Cake_2011

01. I would love to
02. Not There Yet
03. Clementine
04. O Engraxador
05. ODon't let me down
06. Woy won't take long
07. Mr. & Mrs. Brown
08. Xico
09. After all
10. Why should I?
11. Saiu para a rua
12. Déjá Vu

DOWNLOAD
PASSWORD:pdclinks.net
OU:
DOWNLOAD

Mas a menina também canta em Português, hein!


Eu Não Quis Amar

quinta-feira, 24 de março de 2011

MELODY GARDOT - Bela Melod(y)a

:(
Infelizmente não encontro "nada" disponível...


«Aos 19 anos, um grave acidente quase encerrou sua vida… mas deu inicio a sua carreira artística.
Ela foi atropelada por um automóvel quando retornava de bicicleta a sua casa. Resultado:
múltiplas-fracturas na região pélvica, cervical e da cabeça.
Para recuperar alguma de suas antigas habilidades cognitivas, o seu médico recomendou
que fizesse o uso da música como terapia. Foi presa a um leito que ela compôs e gravou
as canções do EP intitulado “Some Lessons: The Bedroom Sessions”, vendido pela internet, que chamou a atenção da rádio local.
Hoje, aos 23 anos, ela continua lutando contra as sequelas do acidente que a obriga
a usar constantemente óculos escuros (hipersensibilidade à luz e a ruídos), bengala para
se apoiar e um dispositivo preso a cintura que estimula a produção de endorfina em seu
organismo, tornando suas dores mais suportáveis.
O uso de elementos do Jazz, Blues e Folk em suas composições e o seu jeito suave de
de cantar, nos faz lembrar de outra cantora: Norah Jones. Mas as semelhanças entre
esses dois talentos param por aí. Ela tem uma rara capacidade de captar humor e emoção no que faz.
“Para ser honesto consigo, ficar no palco durante 30, 40, 50 minutos é uma das experiências mais agradáveis que tenho. Porque é durante este tempo em que eu realmente não sinto qualquer dor. Acho que é transcendental, do tipo: quando tens uma dor de cabeça e alguém dá-te um murro no estômago, acabas por te esquecer da cabeça”, diz ela.»
(TRANSCRITO)

My One And Only Thrill_2009

1. Baby I'm A Fool
2. If The Stars Were Mine
3. Who Will Comfort Me
4. Your Heart Is As Black As The Night
5. Lover Undercover
6. Our Love is Easy
7. Les Etoiles
8. The Rain
9. My One And Only Thrill
10.Deep Within The Corners Of My Mind
11.Somewhere Over The Rainbow
12.If The Stars Were Mine (with orchestra)

(INDISPONIVEL)

Worrisome Heart_2008

01. Worrisome Heart
02. All That I Need is Love
03. Gone
04. Sweet Memory
05. Some Lessons
06. Quiet Fire
07. One Day
08. Love Me Like a River Does
09. Goodnite
10. Twilight

(INDISPONIVEL)

Live From Soho_?

01 – Baby I’m a Fool
02 – Who Will Comfort Me
03 – Your Heart Is As Black As Night
04 – Worrisome Heart
05 – Goodnite
06 – If the Stars Were Mine
07 – Goodnite (CharlesLP Remix) [Bonus Remixed Studio Track]

(INDISPONIVEL)

Some Lessons_2005

01 – Wicked Ride
02 – Cry Wolf
03 – Down My Avenue
04 – Don’t You Worry Baby
05 – Momma
06 – Some Lessons

(INDISPONIVEL)

...Como tal, cá vai videos: Hehehe

Who will comfort me


Baby I'm a Fool


Your Heart Is As Black As Night


If The Stars Were Mine


Quiet Fire

sexta-feira, 4 de março de 2011

Andy McKee - Fingerstyle!... Mais um Vídeo xxxxxxxxpectacular!

Andy McKee performing "Hunter's Moon" (international version)

MUITO BOM!

quinta-feira, 3 de março de 2011

R.E.M. - Rapid Eye Movement (Que é como quem diz: Sonho)

Limito-me a postar o álbum que mais me diz. Foi com este álbum que eu travei conhecimento com esta banda e este eu gosto muito.

Document_1987

01 - Finest Worksong
02 - Welcome to the Occupation
03 - Exhuming McCarthy
04 - Disturbance at the Heron House
05 - Strange
06 - It's the End of the World as We Know It...
07 - The One I Love
08 - Fireplace
09 - Lightnin' Hopkins
10 - King of Birds
11 - Oddfellows Local 151

DOWNLOAD

It's The End Of The World

terça-feira, 1 de março de 2011

CRISTINA BRANCO - O que é nacional é bom!... E bonito/a!


«Na arte e vida de Cristina Branco (Almeirim, 1972) pode dizer-se,
como diz a letra de Amália, que traz o fado nos sentidos. O fado
atravessou a vida de Cristina por um acaso feliz. De certa maneira,
terá sido ela, pela sua ousadia estética e cunho interpretativo muito
particular, a atravessar o Fado enquanto fenómeno musical de
profundas raízes tradicionais. «Começou por uma brincadeira, um
serão de cantigas entre amigos», segundo gosta de recordar. Nada
até aqui, adolescente, a diria fadista. Antes de entoar menores,
mourarias ou maiores (*), e logo como gente grande, Cristina não
frequentara casas de fado ou escutara o vinil das vozes da tradição.
Conhecia alguns fados de ouvido, trauteados pelo avô materno,
letras e acordes que repetia de improviso sem ter consciência de
como estes se entranhavam, como lhe decidiam o destino. Estava
por essa altura mais próxima de Billy Holliday e Ella Fitzgerald, de
Janis Joplin e Joni Mitchell do que Amália Rodrigues. Quando o
mesmo avô lhe ofereceu pelos seus 18 anos o disco Rara e Inédita,
obra maior e menos conhecida da grande diva do Fado, não sabia
ainda como acabara de lhe mudar a vida para sempre.

Na verdade, escassos meses antes de pisar um palco a primeira
vez, em Amesterdão (1996, Zaal100), Cristina nunca se imaginara
sequer uma intérprete amadora ou cantadeira de horas vagas como
é próprio de muitos fadistas que encontram no fado um pretexto de
ócio ou expiação. Se havia fado na sua vida de adolescente, era
apenas no mais profundo sentido etimológico da palavra (o fatum,
o destino) que a dizia já “fadada” para a palavra. Até 1996, aos 24
anos, duas ou três experiências de canto fortuitas, e arrancadas
a custo da sua timidez histórica, eram tudo o que havia feito
publicamente enquanto “cantora”.
O Jornalismo era “a arte” que procurava. Talvez por isso, hoje e
sempre, as palavras (os redondos vocábulos, como lhes chama)
rejam todos os seus discos, todas as suas intervenções, todos os
seus projectos em curso. Cantora de poetas, os maiores de
Portugal (Camões, Pessoa, David Mourão Ferreira, José Afonso…),
e alguns do mundo (como Paul Éluard, Leo Fèrre, Alfonsina Storni
ou Slauherhoff), Cristina Branco fez do seu modo de entender o
fado uma espécie de porta-voz da Poesia e da Literatura do
cancioneiro nacional. Passada uma década desde a sua estreia no
Círculo de Cultura Portuguesa de Amesterdão (onde antes
passaram Zeca Afonso, Carlos Paredes, Sérgio Godinho…)
reconhecem-lhe hoje os seus pares, como marca de personalidade
humana e artística, um fortíssimo e muito sincero pendor poético.
Traço maior aliado a uma exigência ainda maior com os rigores da
dicção e a clareza da palavra que na hora de ser voz (de uma
límpida volúpia) é como se desse corpo à alma contida no poema.

Depois, do Fado espera-se em demasia que este traduza o
sentimento trágico da vida: o sofrimento, a saudade e a impotência
perante o destino. A tradição já longa do Fado depositou algumas
“fórmulas” para dar voz a esses sentimentos, cuja invariável
repetição tem conduzido à delapidação desse tesouro expressivo,
ao seu inevitável esvaziamento emocional, ao sobrevoar das
palavras pelos cantores. Porém, e ao arrepio dos cânones mais
ensimesmados do Fado dito tradicional, o caminho de Cristina
Branco tem sido outro: autónomo, singular e muitas vezes ébrio
de alegria (como no tema iconográfico da sua carreira «Sete
Pedaços de Vento», in Ulisses). No mínimo, o caminho do Fado
de Cristina reveste-se da volúpia do aborrecimento.

Sem procurar uma ruptura ingénua com a tradição, antes
procurando o que nela há de melhor (oiçam-se alguns dos
"clássicos" por ela cantados), Cristina Branco reanima a tradição com
a sua originalidade. Em todos os seus discos tem procurado o
exigente convívio dos textos com a musicalidade inata do fado.

Cristina Branco reúne toda a emoção que o género podia conter na
sua íntima ligação entre voz, poesia e música. Tal como outros jovens
músicos que, desde meados dos anos 90, encontraram no Fado a
sua forma de expressão, contribuindo para uma surpreendente
renovação da Canção de Lisboa, Cristina Branco começou a definir
o seu percurso, onde o respeito pela tradição caminha lado a lado
com o desejo de inovar. Se nada na vida de Cristina indicava que o
seu destino seria o fado, temos hoje de admitir que Cristina Branco
está a criar um estilo senão “raro”, certamente “inédito”.

Voz, guitarra portuguesa, viola e viola-baixo, piano); uma mistura de
fados tradicionais, temas próprios e canções populares.

*variantes de fados

Tiago Salazar, 5 de Outubro, 2008

Pontos Altos

A cantora grava "Cristina Branco Live in Holland", em edição de
autor, registado ao vivo em dois concertos realizados no dia 25 de
Abril de 1996. Foram feitos mil exemplares "que se venderam
imediatamente", logo seguidos por novas edições sucessivas, até
se chegar aos 5000 discos vendidos.

Edita o disco "Murmúrios" pela editora holandesa Music & Words.
O disco reúne 14 temas, desde fados tradicionais como "Abandono"
(imortalizado por Amália, com texto de David Mourão-Ferreira) a
versões de Sérgio Godinho ("As certezas do meu mais brilhante
amor") ou de Luís Vaz de Camões, com música de José Afonso
("Pombas brancas"). A maioria dos temas tem assinatura de Maria
Duarte, autora dos textos, e músicas de Custódio Castelo.

Recebe, em França, em 1999, o Prix Choc da revista "Le Monde
de la Musique" pelo melhor disco de “música do Mundo”.

Em Fevereiro de 2000 sai o álbum "Post-Scriptum" (título de um
poema de Maria Teresa Horta). Conquistou o Prix Choc, desta vez
para o melhor álbum do mês de Março, em França.

Na Holanda edita o disco "Cristina Branco Canta Slauerhoff", o
segundo desse ano, com textos do poeta holandês J. J. Slauerhoff
(1925-1976) Jan S. (1898-1936), com tradução de Mila Vidal Paletti
e música de Custódio Castelo. O disco constitui como que uma
prova de agradecimento de Cristina Branco ao país que lhe abriu
as portas do sucesso embora nunca tenha vivido na Holanda.

Durante o ano de 2000, a cantora realizou cerca de 130
espectáculos por todo o mundo. O disco "Corpo Iluminado", o
primeiro com edição da Universal Music Classics França, foi editado
em 2001.

Em 2002 é reeditado "O Descobridor", novo título para o disco onde
canta Slauerhoff, com três novos temas.

O sexto álbum de Cristina Branco, de título "Sensus" foi editado
pela Universal, no dia 24 de Março de 2003. A música é assinada
por Custódio Castelo. O álbum conta com letras de David
Mourão-Ferreira, Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Eugénio de
Andrade, Camões e Shakespeare, entre outros.

"Ulisses" é o nome do disco seguinte, editado em 2005.

Em 2006 é editado «Live», um registo ao vivo, tributo a Amália
Rodrigues.

Em 2007 demarca-se do fado e revisita a obra do cantautor Zeca
Afonso, com o trabalho “Abril”.

Em 2009, Cristina Branco regressa à interpretação de temas inéditos.
O disco “Kronos” inclui 14 temas que têm por conceito unificador o
tempo, compostos por um conjunto de músicos, de letristas e de
poetas cujos universos de algum modo se cruzam com as
preocupações de qualidade musical e poética de Cristina Branco.
Ricardo Dias, Mário Laginha, Rui Veloso, António Victorino de
Almeida, Janita Salomé, Vitorino, Amélia Muge, Carlos Bica, Sérgio
Godinho e José Mário Branco são os responsáveis por músicas para
palavras escritas, entre outros, por Fernando Pessoa, Manuel Alegre,
Júlio Pomar e Carlos Tê.»
(TRANSCRITO)

Kronos_2009

1. Trago um Fado 3:18
2. Eterno Retorno 3:01
3. Bomba-relógio 3:49
4. Longe do Sul 3:37
5. Margarida 2:35
6. O Meu Calendário 3:53
7. Bichinhos Distraídos 3:45
8. Tango 4:07
9. Eléctrico Amarelo 3:37
10.O Rapaz do Trapézio Voador 3:06
11.O Sítio 4:50
12.Uma Outra Noite 3:02
13.Fado do Mal Passado 2:28
14.Histórias do Tempo 3:23

DOWNLOAD

Sensus_2004

01. Soneto de separacao
02. Assim que te despes
03. O meu amor
04. Cantigas s Serranas
05. Se a alma te reprova
06. Atentado
07. Ninfas
08. Soneto destruido
09. Segredo
10. Um Fado: Palavras minhas
11. As maos e os frutos
12. Pastoras da Estrela
13. O sabor de saber
14. Ca mi queria

DOWNLOAD
PASSWORD:pdclinks.net

Cristina Branco - Água e Mel